Levantai, ó montes do ribeiro da umburana
O excelso simplício chegou
Tambores machacális sob o sol do novo mundo
Erguem a mais fulgente estrela bela do Brasil
D’além-mar noutras plagas
No estandarte que deslumbra o teu pendão
D’além-mar noutras plagas
Exaltamos em triunfo o teu porvir
Do colosso imponente, teus rebentos, brava gente,
Salve, ó vila de água preta de Itanhém
Tangidos pela seca, nordestinos vêm
As águas, rebentos do chão
No milagre da poaia e nas minas que se escavam
Nas gemas dessas pedras exaltemos Salomão
D’além-mar noutras plagas
No estandarte que vislumbra o teu pendão
D’além-mar noutras plagas
Exaltamos em triunfo Itanhém
Do colosso imponente, teus rebentos, brava gente
Mesmo ausentes nunca irão te olvidar
O verde dessa mata, a fortuna, pedras ocas
Nas terras extremas do sul
Ó serras pirambóias, águas pretas e cascatas
Ferrugem, João Rezende, água fria, gameleira
D’além-mar noutras plagas
No estandarte que deslumbra o teu pendão
D’além-mar noutras plagas
Exaltamos em triunfo Itanhém
Do colosso imponente, teus rebentos, brava gente
Mesmo ausentes nunca irão te olvidar
Do colosso imponente, teus rebentos, brava gente
Mãe gentil, prefiro a morte junto a ti