O

CONDE LOPO


POEMA

(INÉDITO)

POR

M. A. ÁLVARES DE AZEVEDO




Rio de Janeiro

Typ. G. Leuzinger & Filhos Rua d'Ouvidor 31

1886

O

CONDE LOPO


POEMA

(INÉDITO)

POR

M. A. ÁLVARES DE AZEVEDO




Rio de Janeiro

Typ. G. Leuzinger & Filhos Rua d'Ouvidor 31

1886

AO LEITOR


Depois do largo espaço de tempo decorrido desde a publicação das obras do nosso illustre e caro amigo, o distincto brazileiro Alvares de Azevedo, tão prematuramente arrebatado ás affeições da família e á pátria que elle honraria ainda mais, se mais lhe fosse dado viver, fazemos publicar parte dos manuscriptos que deixou, e que talvez se resintão da falta de correcção, que não teve occasião de applicar-lhes.

Sua digna e veneranda mãi a Ex.ma Sra. D. Maria Luiza Silveira da Mota e Azevedo, que a isso nos autorizou, possue ainda grande cópia de manuscriptos, que mais tarde serão por sua vez publicados.

Rio, Outubro de 1886.

L. A. da Silva Nunes.
O CONDE LOPO


Les poètes sont ainsi. Leur plus beau poéme est celui qu'ils n'ont pas écrit; ils emportent dans Ia bière plus de poémes qu'ils n'en laissent dans leur bibliothèque.

— J'emporterai mon poème avec moi.

— Et moi le mien — Qui n'en a fait un dans sa vie ? Qui est assez heureux ou assez malheureux pour n'avoir composé le sien dans sa tête ou dans son cœur?...

Th. Gautier


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