a ceder os seus direitos e a felicidade dos seus vassalos pelos sessenta contos anuais que lhe ofereceram da Casa do Infantado, e que ele rejeitara.

Por fim, vinha o café. As fatias eram torradas ali, no fogareiro. Sua Majestade barrava-as de manteiga nacional — preferia a manteiga do seu Pais, como a vitela, e o lombo do porco no salpicão português, e o pé do porco nas tripas também portuguesas — tudo do seu País. Que rei, que patriota! — meditava o abade de Priscos, bispo eleito de Coimbra, esmoncando-se e aparando as lágrimas ternas no alcobaça.

No fim do copioso almoço, el-rei fumava charutos espanhóis, de contrabando; desabotoava o colete, dava arrotos, repoltreava-se na cadeira de sola um pouco desconfortável, e vaporava grande colunas de fumo que se espiralavam até ao tecto.

A Senhorinha veio à beira de el-rei, e disse baixinho:

— Saberá Vossa Majestade que está ali o Sr. Trocatles.

— O...?