rguntei com ardente curiosidade histórica, para esclarecer a minha pátria com um episódio romanesco das suas guerras civis. Ela sorriu e respondeu:

— Agora! Quer dizer que o meu cunhado morreu quando por aí andavam os da Maria da Fonte a tocar os sinos e a queimar a papelada dos escrivães, sabe vossemecê? Acho que foi então ou por perto. — E ajuntou: — Ele gostava aí muito de uma moça, isso é verdade. Era a Marta...

— Marta? — disse eu com a satisfação de ver confirmada a assinatura do bilhete.

— Vossemecê conhece-a?

— Não conheço.

— É a brasileira de Prazins, a mulher do Feliciano da Retorta, que tem quinze quintas entre grandes e pequenas.

— Bem sei; mas nunca vi essa mulher.

— Não que ela nunca sai do quarto; está assim a modos de atolambada há muito tempo. Credo! há muitos anos que a não vejo. Dá-lhe a gota, salvo seja, e estrebucha como se tivesse coisa má no interior. É uma pena. Não sabe o que