apanhou em cheio as inalações alcoólicas do bafo. — Então é certo, Sr. Tenente-Coronel?

— Se me quer chamar o que eu sou, amigo padre Rocha, chame-me general e conde. Veja.

— Oh! sim? Muitos parabéns, Senhor Conde, muitos parabéns! Quanto folgo! — e lia o sobrescrito.

— Pode abrir e leia alto!

— Muito boa forma de letra, sim senhor... É do próprio punho do Sr. D. Miguel?

— Leia e verá. É dele mesmo. Conheço a assinatura muito bem. Tal qual, sem tirar nem pôr. Vai um copito? — perguntava com a botija inclinada sobre o cálice.

— Muito obrigado a V. Ex.a Tenho de dizer a missa à Srª D. Andresa às dez horas.

— Leia lá então. Olhe que o nosso homem estudou. Explica-se muito sofrivelmente. Veja o padre que espiga se eu lhe mando uma carta escrita para aí à-toa, Fiem? Bem diz a Nação que ele andava a estudar lá por fora.

— Se dá licença, leio — interrompeu o padre com impaciência curiosa.