A Guerra de Canudos
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o commando do capitão João Carlos Pereira Ibiapina, do canhão 32, Withworth e da bateria « tiro-rapido », do commando do capitão Antonio Affonso de Carvalho; essas forças ficavam sob o commando immediato do general Savaget, cujo estado de saúde impedia-lhe effectuar a marcha.

Estava, pois, constituida a forte columna, que, no dia 18 de Julho, levaria o assalto á Cidadella e daria o golpe final no reducto, até então inviolavel. Era esse o desejo geral, expresso no enthusiasmo o ardor bellicoso dominante nas forças, ao terem sciencia das ordens do commando em chefe, relativas ao ataque.

Tudo foi esquecido: as marchas, o cansaço, a sêde e a fome; mantinham-se, todavia, a disciplina, o espirito militar, o amor da Patria e o valor moral inquebrantavel que n'essa ultima emergencia ainda mostraram nossos soldados, com o olhar fito nas temiveis igrejas de Canudos, d'ante-mão consideradas conquistadas.

Mas, ainda muito havia por fazer. A nossa inferioridade numerica e como atacantes a peito descoberto, os accidentes do terreno a percorrer, desconhecido e traiçoeiro, e sobretudo a extranha e desesperada resistencia do contrario; tudo congregara-se para fazer es-