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A Guerra de Canudos

paciencia bastante tinha sido pósta a próva, no longo esperar dos reforços pedidos e que successivamente chegavam ; o 1.° batalhão da policia de S. Paulo, sob o commando do capitão do Exercito Joaquim Elesbão dos Reis ; dois da milicia do Pará, ás ordens do coronel José Sotero de Menezes e um da policia do Amasonas, ao mando do tenente do Exercito Cândido José Mariano, já estavam acampados em Canudos. Dias depois chegava também o 37.° batalhão do exercito, commandado pelo tenente-coronel Firmino Lopes Rego, que á 2 de Setembro passou a commandar a 4.ª brigada.

Essas forças, reunidas, podiam attingir ao effectivo de 1600 homens, bem armados e municiados. Entretanto, ainda não constituiam o numero pedido e necessario para ser levada a effeito uma acção prompta e deciziva. Em Monte Santo ainda estavam quatro batalhões de linha, aguardando ordens do Marechal Bittencourt, Ministro da guerra, o qual, segundo insistentemente propalavam, seguiria para Canudos, áfim de assumir pessoalmente a direcção das operações de guerra, o que não realizou, não sabemos devido á quaes circunstancias.

O grande contingente do Pará, ás ordens do coronel Sotero de Menezes, era composto de dois batalhões, 1.° 2.° da respectiva milicia e