A Guerra de Canudos
311

adequado á uma fuga para os sertões infindos que se desdobram para as bandas de Uáuá e Canna Brava, tacteavam as linhas, na esperança de talvez poderem romper o cerco. Isso mantinha em armas os batalhões ali de guarnição.

Com o fim de obviar semelhantes inconvenientes, prevenindo peiores contrariedades e fazendo conservar-se o inimigo em distancia, os commandantes das dictas fracções requisitaram um canhão, afim de ser postado nas trincheiras. Na tarde de 27, seguiu o sob o commando do alferes Macedo Soares, que abriu uma canhoneira entre o 38° e o contingente de S. Paulo, rompendo logo em seguida fogo de lanterneta, cerca de 40 metros de distancia, sobre as fortes posições dos jagunços, que, por esse lado não mais se atreveram a investir. Q dicto canhão dominava com seu fogo dois terços da zona sitiada, desde então varrida á metralha, sempre que se tornava necessario.

A artilharia postada no fórte 7 de Setembro, cerca de 300 metros do inimigo, era dirijida pelo 1°. tenente Teixeira Severo. Havia mais 5 canhões em diversos pontos e mais próximos ao inimigo, commandados pelos 1.os Tenentes Martins Pereira, Virginio Bezerra e Guimarães Lobo e 2.os Tenentes Escobar d'Araujo e Octa-