— Nós devemos ser amigos, disse ele.

— Eu penso do mesmo modo, respondi.

E apertamos as mãos.

— Sou capaz de jurar que adivinho a razão por que o senhor olhava tanto para aquela porta, continuou ele.

— E eu também.

Convenho: esperávamos ambos nossas amadas e a chuva mangaram conosco.

— Exatamente.

— Mas nós vamos, sem dúvida, vingar-nos, indo agora vê-las à janela.

— Eu queria propor a mesma vingança.

Bravo! ... Iremos juntos... Onde mora a sua?...

— Na rua de...

— Ainda melhor... a minha é na mesma rua.

Saímos da igreja, embraçamo-nos e fomos. A minha amada morava perto, eu avistei-a debruçada na janela, talvez me esperando, pois olhava para o lado donde eu vinha; abri a boca para dizer ao meu novo amigo:.é aquela!... Quando ele me pronunciou com indizível prazer: é aquela!

Julgue, minha senhora, da minha exasperação! Pela terceira vez eu era a boneca de uma menina!...

Não sei por que ainda tive ânimo de tirar o