Escravas decentemente vestidas ofereciam chávenas de café fora do caramanchão e, apesar disso, d. Carolina se dirigiu com uma para Fabrício, que praticava com Augusto.

— Eu quero fazer as pazes, sr. Fabrício; vejo que deve estar muito agastado comigo e venho trazer-lhe uma chávena de café temperado pela minha mão.

Fabrício recuou um passo e colocou-se à ilharga de Augusto; ele desconfiava das tenções da menina, e sua primeira idéia foi esta: o café não tem açúcar.

Então começou entre os dois um duelo de cerimônias, que durou alguns instantes; finalmente, o homem teve de ceder à mulher, Fabrício ia receber a chávena, quando esta estremeceu no pires... D. Carolina, temendo que sobre ele se entornasse o café, recuou um pouco. Fabrício fez outro tanto, e a chávena, ainda mal tomada, tombou e o café derramou-se inopinadamente. Fabrício recuou ainda mais com vivacidade, mas encontrando a raiz de um chorão, que sombreava o caramanchão, perdeu o equilíbrio e caiu redondamente na relva.

Uma gargalhada geral aplaudiu o sucesso.

— Fabrício espichou-se completamente! exclamou Filipe.