uma fonte... Mas, meu Deus, é a fonte encantada que descobre os segredos de quem está conosco!... Bem! Bem! Melhor... uma gota desta linfa de fadas!...

— O que é que ele está dizendo, mana? exclamou d. Quinquina, apontando para Augusto, que tinha entre os lábios o copo de prata.

— É preciso decidir-nos a começar, disse d. Gabriela.

— Principie você, disse d. Joaninha.

— Eu não! comece você.

— Eu não, que sou a mais moça.

Então o estudante, que tinha acabado de esgotar o seu copo d’água, voltou-se para elas, e dando a seu rosto uma expressão animada e às suas palavras estudado acento:

— Começo eu, minhas senhoras, disse, e começo por dizer-vos que aquela fonte é realmente encantada; sim, eu tenho, à mercê de sua água, adivinhado belos segredos: escutai vós Perdoai e consenti que vos trate assim, enquanto vos falar inspirado por um poder sobrenatural. Vós viestes aqui para maltratar-me e zombar de mim, por haver amado a todas vós numa só noite; que ingratidão!... Eu vos poderia perguntar como o poeta: