iicão poderia certamente, extenuada, resistir á onda inimiga,
que se avolumava.
Projecta então o valente Gommandante Aurélio Garcindo, de accordo com o Immediato Felippe Rodrigues Chaves, em desespero de causa, fazer voar em pedaços seu navio, de preferencia a entregal-o ao inimigo.
Resolve-se lançar fogo ao paiol da pólvora!
«A ordem», diz um historiador, «vae ser cumprida, e para executal-a segue valorosamente o oíRcial Corrêa da Silva. Nesse momento terrível, que se approxima rápido, e em que a explosão vae pôr termo ao sangrento conílicto naquelle navio, reduzindo tudo a migalhas, envolvendo essa explosão em seus braços de morte e extermínio talvez os três vasos inimigos, ouvem-se vivas á Nação Brazileira, ao Imperador, ao Chefe Barroso e ao Almirante Tamandaré.
Corrêa da Silva, attento, estaca ao ouvir aquelles vivas \ e, com razão, acredita que desponta uma situação melhor, e que, assim, não seja preciso ter logar a medonha e gloriosa catastrophe. Com eífeito, ella é desnecessária. O navio chefe — a Amazonas — entretida em bater os canhões de Bruguez e a metralhar ainda alguns de nossos inimigos, percebe por entre o denso fumo da batalha a abordagem da Parnaliyha, e, então, avança a toda a força em direcção aos inimigos que a abordam; e os nossos bravos, que os combatem, prestes a desapparecerem na explosão, avistam a protecção providencial, que se approxima, e erguem aquelles vivas. Nas aguas da Amazonas, navegam a Belmonte e a Mearim. Nossos marinheiros e soldados fazem um esforço supremo, e á machãdinha, á ponta de bayoneta e de sabre carregam sobre os adversários, que, a seu turno, notam a rápida approximação de nossos valentes vasos de guerra.» (*)
Eífectivamente, a heróica Amazonas investe contra o
(*; Coronel José Bernardino Bormann — Historia da (juerra do Paraguai/.