sensual na festiva Alexandria. Depois no paquete do Levante, que sobe a costa religiosa da Syria, aportaria a Jaffa, a de verdejantes pomares; e de lá, seguindo uma estrada macadamisada, ao chouto d’uma egoa dôce, veria, ao fim d’um dia e ao fim d’uma noite, surgirem, negras entre collinas tristes, as muralhas de Jerusalem!

— Diabo, Benjamim... Parece-me muito mar, muito paquete. Então nem um bocadinho de Hespanha? Ó menino, olhe que eu quero refastelar-me.

— Refastela-se em Alexandria. Tem lá tudo. Tem o bilhar, tem a tipoia, tem a batota, tem a mulherinha... Tudo do bom. É lá que você se refastela!

No emtanto, já no Montanha e na tabacaria do Brito se fallava da minha santa empresa. Uma manhã, li, escarlate d’orgulho, no Jornal das Novidades estas linhas honorificas: «Parte brevemente a visitar Jerusalem, e todos os sacros lugares em que padeceu por nós o Redemptor, o nosso amigo Theodorico Raposo, sobrinho da exc.^{ma} D. Patrocinio das Neves, opulenla proprietaria, e modelo de virtudes christãs. Boa viagem!» A titi, desvanecida, guardou o jornal no oratorio, debaixo da peanha de S. José: e eu jubilei, por imaginar o despeito