Jeppo, anterior ao Diluvio! Tire o barrete, saúde essa anciã dos tempos, cheia de lenda e d’historia... Foi aqui que o borrachissimo Noé construiu a sua Arca!

Cortejei, assombrado.

— Caramba! Ainda agora a gente chega, já lhe começam a apparecer coisas de religião!

E conservei-me descoberto — porque o Caimão, ao ancorar diante da Terra Santa, tomára o recolhimento d’uma capella, cheia de piedosas occupações e d’unção. Um lazarista, de longa sotaina, passeava, com os olhos baixos, meditando o seu Breviario. Sumidas dentro dos capuzes negros de lustrina, duas Religiosas corriam os dedos pallidos pelas contas dos seus rosarios. Ao longo da amurada humida, peregrinos da Abyssinia, hirsutos padres gregos de Alexandria, pasmavam para o casario de Jaffa, aureolado de sol, como para a illuminação d’um sacrario. E a sineta á pôpa tilintava, na brisa salgada, com uma doçura devota de toque de missa...

Mas, vendo uma barcaça escura remar para o Caimão, — baixei depressa ao beliche a pôr o meu capacete de cortiça, calçar luvas pretas, para pisar decorosamente a terra do meu Salvador. Ao voltar, bem