mulheres descia cantando para a fonte de Siloeh.

As patas dos nossos cavallos prendiam-se nas cordas retesadas das barracas dos Idumeus. Depois estacavamos diante de tapetes alastrados, onde um mercador de Cesarêa, com um manto á carthagineza, vistoso e bordado de flôres, expunha peças de linho do Egypto, estendia sêdas de Cós, fazia reluzir armas marchetadas; ou com um frasco na palma de cada mão, celebrava as perfeições do nardo da Assyria e dos oleos dôces da Parthia... Os homens em redor, arredando-se, demoravam em nós os seus olhos languidos e altivos; por vezes murmuravam uma injuria surda; ou por causa dos oculos do douto Topsius, um riso d’escarneo mostrava dentes agudos de fera, entre rudes barbas negras.

Sob as arvores, encostados aos muros, filas de mendidos ganiam, mostrando o caco com que rapavam as chagas. Diante d’uma cabana feita de ramos de loureiro, um velho obeso, rubro como um Sileno, apregoava o vinho fresco de Sichem, as favas novas de abril. Os homens fuscos do deserto apinhavam-se em torno dos gigos de fruta. Um pastor d’Ascalon, em andas, no meio d’um rebanho de cordeiros brancos, tocava bozina,