nenhuma outra emanação do peccado. Mas agora arrastou gulosamente a sua cadeira para mim — como para um milagroso cofre, repleto d’essas rezas que dominam a hostilidade das coisas, vencem toda a enfermidade, eternisam as velhas sobre a terra.

— Has de m’a dar, filho... É uma caridade que fazes!

— Oh, titi, ora essa! Todas! E diga, diga lá... Como vai a titi dos seus padecimentos?

Ella deu um ai, d’infinito desalento. Ia mal, ia mal... Cada dia se sentia mais fraca, como se se fosse a desfazer... Emfim já não morria sem aquelle gostinho de me ter mandado a Jerusalem visitar o Senhor; e esperava que elle lh’o levasse em conta, e as despezas que fizera, e o que lhe custára a separação... Mas ia mal, ia mal!

Eu desviára a face, a esconder o vivo e escandaloso lampejo de jubilo que a illuminára. Depois animei-a, com generosidade. Que podia a titi recear? Não tinha ella agora, «para se apegar», vencer as leis da decomposição natural, aquella reliquia de Nosso Senhor?...

— E outra coisa, titi... Os amiguinhos, como vão?

Ella annunciou-me a desconsoladora nova. O melhor e mais grato, o delicioso Casimiro,