A ama Josefa rematava uma costura quando sentiu um farfalhar de sedas pelo corredor.

- Um gente? como Iaiá vem bonita!

- Escute, Josefa, atalhou Ernestina, eu hoje espero uma visita aqui, em sua casa! Preciso da sala, ouviu?

- A casa toda é sua!...

- Que horas serão?

- São duas...

- Não pode tardar!...

Josefa correu à sala, para tirar de cima do sofá e das cadeiras, camisas engomadas, dos fregueses, que lá tinha estendido, cobertas com uma tarlatana cor de rosa... E nesse trabalho ia pensando que a Ernestina era uma tonta, mesmo uma criatura muito sem juízo, e concluía: