Quando Ernestina acordou era dia. Quis mover-se, não pôde. A cabeça ardia-lhe, muito pesada e dorida, tinha o rosto vermelho e uma dor no peito que a não deixava respirar. O médico foi vê-la, assegurou-lhe que Sara não morreria, consolando-a muito. Ela quis contar a história toda como confundira os remédios e o seu desatino depois. Ele fê-la calar-se, percebera a verdade vendo os dois frascos juntos e abertos... providenciara a tempo.

Tudo ia bem.

Tudo ia bem!... Entretanto, numa ocasião ela teve medo que a enganassem e saltou da cama descalça, com a camisa aberta no peito e os cabelos soltos; atravessou a sala sem que a vissem, passou pelo corredor onde circulava livremente