Orações senhora solteira que recitar convictamente o oração de S. Lourenço:

 

«Ominipotente Deus, que ao Vosso bemaventurado Martyr S. Lourenço destes esforço para triumphar dos incendios e dos seus tormentos, concedei que se extinga em nós o fogo...»

 

Ah! Deus de bondade! esta pobre senhora, assim velha e assim solteira, está muito mal! S. Luiz e S. Lourenço, entretanto, gosam da relativa liberdade de vir quando querem. Santo Onofre porém, pequeno e barbadinho, vive estrangulado no cós das saias das senhoras para ouvir todas as manhãs esta suprema ironia suplice:

 

«Meu glorioso Santo Onofre bispo, confessor de meu senhor Jesus Christo, em Roma fostes aos pés do padre santo vos ajoelhar, pedistes pão para as solteiras, pão para as casadas pão para as viuvas, pão para as donzellas. Pedi para mim tambem que sou sua inquilina. Meu glorioso Santo Onofre vos peço que me deis comida para comer, roupa para vestir, dinheiro para gastar e graça par avos servir. Amen!»

 

E Santo Onofre não protesta, não grita, não foge, como S. Sylvestre, educado na humildade evangelica, tolera este lamentavel pedido:

 

«Valha-me o Senhor S. Sylvestre, pelas tres camisas que veste, no anno de trinta e sete, matastes e feristes e abrandastes os corações dos mouros, as bocas das serpentes. Assim eu abrandarei o coração dos meus inimigos que venham ajoelhar-se aos meus pés, porque Deus que é Deus