I
arde triste e silencioza
De vila de beira-mar:
Uma tarde cor de roza
Que vai morrendo em luar...
Ao lonje, a varzea scintila
De uns restos de sol poente;
Mas, por sobre toda a vila
— Do morro a que fica rente
Desce uma sombra tranquila —
E anoitece lentamente.