Quanto vive e reluz no pensamento.
Sôbre a margem das aguas escondidas,
Virgem nenhuma suspirou mais terna,
Nem mais válida a voz ergueu na taba,
Suas nobres acções cantando aos ventos,
O guerreiro tamoyo. Doce e forte,
Brotava-lhe do peito a alma divina.
Morto, é morto o cantor dos meus guerreiros
Virgens da matta, suspirae commigo!



«Coema, a doce amada de Itajuba,
Coema não morreu; a folha agreste
Póde em ramas ornar-lhe a sepultura,
E triste o vento suspirar-lhe em torno;
Ella perdura a virgem dos Tymbiras,
Ella vive entre nós. A rosa e linda,
Sua nobre figura adorna as festas
E enflora os sonhos dos valentes. Elle,
O famoso cantor quebrou da morte
O eterno jugo; e a filha da floresta
Hade a historia guardar das velhas tabas
Inda depois das últimas ruinas.