CENA VIII

OS MESMOS E RIBEIRO.

RIBEIRO (à Carolina.) – Esta carta?

CAROLINA – É minha.

RIBEIRO – Que quer dizer isto?

CAROLINA – Não leu?... Preveni-o da minha resolução.

RIBEIRO – Não acredito!... Tu não podes deixa-me!

CAROLINA – Não posso!... Por quê?

RIBEIRO – Tu és minha, Carolina! Tu me pertences!

CAROLINA – Engana-se; o que lhe pertence ficou em sua casa; deixando-o, deixei tudo que me havia dado.

RIBEIRO – Que me importa isso? É a ti que eu não quero, e não devo perder!

CAROLINA – Sei que incomoda a falta de um objeto com o qual estamos habituados! Mas paciência... Nem sempre a moça tímida havia de sujeitar-se ao jugo que lhe impuseram.

RIBEIRO – É a segunda vez que me fazes esta exprobação. Não me compreendes! Se eu não te amasse, teria realizado os teus sonhos; gozaria um momento contigo dessa vida