PINHEIRO – É o que me faltava ver! Que o senhor queira levar o ridículo a este ponto! Tem algum direito sobre ela?
RIBEIRO – Tenho o direito de vingar-me de um amigo desleal que me traiu!
PINHEIRO (com escárnio.) – Eu traí; e o senhor?... Roubou! Roubou a filha a seus pais!
LUÍS (à Carolina.) – Veja os homens a quem ama!
CAROLINA – Não amo a ninguém! Sou livre! (Caminhando para a porta vê Margarida que entra pelo braço de Araújo; recua com espanto.)
CENA X
OS MESMOS, MARGARIDA E ARAÚJO.
CAROLINA (escondendo o rosto.) – Ah! esqueci que ainda tinha mãe!
MARGARIDA (com voz desfalecida.) – Carolina!
LUÍS – Tardaste muito!
ARAÚJO – Apesar de toda a sua coragem, faltavam-lhe as forças! Que te disse ela?
LUÍS – Cala-te!
MARGARIDA – Carolina!... Não falas à tua mãe?... Não me queres