— 143 —

de abalo pelo perigo de que havião escapado, Irene perguntou:

— Viste-a bater-se, Sinhá-sinha?

— Eu não vi cousa alguma; lembra-me que ouvi tiros, que logo depois me agarrarão, e não soube mais de mim...

— Os mais bravos cavalleiros devem bater-se come ella se bateu.

— Foi ella então que me salvou?

— Sem duvida e a todos nós, e á nosso pai.

— One mulher extraordinaria!

— Sinhá-sinha, tu és feliz!

— Porque?

— Porque Izidora não pode ser mulher; é um mancebo e te ama.

Irene advinhara o segredo de Izidora, que de facto era lindo jovem que se disfarçára com vestidos de mulher para escapar ao recrutamento.

Jeronymo comprehendera que não era admissivel por mais tempo o disfarce depois do admiravel combate, e ao despedir-se de Izidora, perguntou-lhe:

— Trouce vestidos do seu sexo?...

— Sim, senhor.