lã de seus cordeirinhos, levando-lhe nas inocentes ofertas os repetidos votos da mais pura amizade, a conduziram para uma fresca fonte, que guarnecida de arvoredo, convidava com a deliciosa sombra. Sobre a verde relva se assentaram, os homens a uma parte, e as mulheres a outra, menos os dous desposados, que no melhor lugar estavam juntos. Amartice, irmã de Learco, saiu do seu lugar, desafiando para o baile, depois do qual lhe cantaram galantíssimas canções, tudo sem mais arte, ou adorno, que o da agradável singeleza, e assim continuaram alternativamente; acabavam uns, recomendando aos Deuses o constante amor, e feliz conservação dos desposados; outros a pureza de suas obras, e aumento das virtudes; outros que se contemplassem, para que conservassem com alegria o gosto dos primeiros anos; e outros com muitas graças, elogiando a inocente beleza de Olímpia, e zombando das cãs de Learco, lhe diziam que servisse em boa paz a Olímpia para agradecer tão feliz consórcio.

Passadas estas primeiras disposições do festejo, quiseram ouvir a Belino, que lhe repetiu as cadências métricas, em que recomendava o esplendor dos noivo a Aglaia, o prazer a Tália, e a Eufrozine a formosura de Olímpia, para que a defendesse de desgraça,