Pela Graça immortal dos teus Reinados
Que a Vinha os fructos desabroche iriados.
Que fructos, flôres, essa Vinha bróte
Do céo sob o estrellado chamalóte.
Que a luxuria poreje de aureos cachos
E eu um vinho de sol beba aos riachos.
Virgem, Regina, Eucharistia, Crœli,
Vinho é o clarão que ao teu Âmor impélle.
Que desablrócha ensanguentadas rosas
Dentro das naturezas luminosas.
Ó Regina do Mar! Cœli! Regina!
Ó Lampada das naves do Infinito!
Todo o Mysterio azul desta Surdina
Vem d'estranhos Missaes de um novo Rito!...
Página:Broqueis.pdf/35
