E ja no porto da inclita Vliſſea
Cum aluoroço nobre, & cum deſejo,
(Onde o licor meſtura & branca area
Co ſalgado Neptuno o doce Tejo:)
As naos preſtes eſtão, & não refrea
Temor nenhum o iuuenil deſpejo,
Porque a gente maritima & a de Marte
Eſtão pera ſeguirme a toda parte.

Pellas prayas vestidos os ſoldados
De varias cores vem, & varias artes,
E não menos de esforço aparelhados
Pera buſcar do mundo nouas partes:
Nas fortes naos os ventos ſoſſegados
Ondeão os aerios estandartes,
Ellas prometem vendo os mares largos
De ſer no Olimpo eſtrellas como a de Argos.

Deſpois de aparelhados deſta ſorte
De quanto tal viagem pede & manda,
Aparelhamos a alma pera a morte
Que ſempre aos nautas ante os olhos anda:
Pera o ſumo poder que a Etherea corte
Soſtenta ſo coa vista veneranda,
Imploramos fauor que nos guiaſſe
E que noſſos começos aſpiraſſe.