Virâ ali o Samorim, porque em peſſoa
Veja a batalha, & os ſeus esforce, & anime,
Mas hum tiro, que com zonido voa,
De ſangue o tingirâ no andor ſublime:
Ia não verâ remedio, ou manha boa,
Nem força, que o Pacheco muito eſtime,
Inuentara traiçoẽs, & vãos venenos,
Mas ſempre (o ceo querendo) farâ menos.

Que tornarâ a vez ſeptima, cantaua,
Pellejar co inuicto & forte Luſo,
A quem nenhum trabalho peſa, & agraua,
Mas com tudo eſte ſo o farâ confuſo:
Trarâ pera a batalha horrenda, & braua,
Machinas de madeiros fora de vſo,
Pera lhe abalroar as Carauellas,
Que ateli vão lhe fora cometellas.

Pella agoa leuarâ ſerras de fogo
Pera a braſarlhe quanta armada tenha,
Mas a militar arte, & engenho, logo
Farâ ſer vaã a braueza com que venha:
Nenhum claro barão no Martio jogo,
Que nas aſas da fama ſe ſostenha,
Chega a este, que a palma a todos toma,
E perdoeme a illuſtre Grecia, ou Roma.