VII

maram pessoas, que já não faziam declinar a competencia por suspeitas, visto que, a esse tempo, ou eram pouco, ou não eram, do meu conhecimento, tudo isto me ia fazendo mandar mais versos para os jornaes, e authorisava novas instancias. O amor-proprio já se sabe que repetia, e com maior força, as suas lisonjeiras persuasões.

Não posso deixar de me referir principalmente ao senhor Antonio Feliciano de Castilho, que na Revista Universal me coroou por tantas vezes com um favor mais que generoso. Tome para si a culpa que lhe cabe, que não a teve pequena, no segundo annuncio da collecção dos meus versos, alguns annos depois do primeiro.

Metteu-se, porém, a politica de permeio a levar-me o tempo, foi-se-lhe ainda reunindo novamente a reflexão, e faltei outra vez á promessa.

Poucas coisas terei que agradecer á politica, mas a parte que n’isso teve, de todo o coração lh’a agradeço. Dos versos que então publicaria, já atirei muitos ao lume.

Aqui tem, pois, o publico como me desculpo dos annuncios a que não satisfiz. E penitenciando-me,