velação do advogado, o official presidente lhe cortou a palavra, votou-se o hui-clos, e a instancia immergio no mysterio, cujo termo é a condemnação do accusado a penas de irresgatavel infamia.
Não me cabe descrever a cerimonia atroz da degradação militar, preludio feroz da expiação sobrehumana, que se abriu hontem para o malfadado. Essa cruel solemnidade horrorizou a Europa. Antes de se separar irremissivelmente da patria, amaldiçoado pelos seus conterraneos, para ir agonizar, sob o indelevel ferrete, em remoto presidio penal, esse infeliz passou pelos tratos do mais tremendo supplicio conhecido na historia das torturas moraes. O formidavel espectaculo fóra preparado com todos os requintes da enscenação regulamentar. Quando o condemnado entrou no quadrangulo da Escola Militar, as insignias, que ainda lhe sobresahiam na farda, já não figuravam alli senão por artificio convencional, como outros tantos stygmas no peito e na fronte daquelle homem. O alfaiate substituira de vespera as costuras por alinhavos; o cutileiro partira e resoldára a espada, que no outro dia se devia quebrar publicamente deante das tropas. A lenta e implacavel pragmatica esgotou no flagellado o calix das affrontas possiveis. Se entre ellas não figura o esbofeteamento, dir-se-ia que não é senão para