Mas lá dentro o espirito fervente
Era como um fanal;
Não, não dormia nesse regio craneo
A alma gentil do Cicero dos pulpitos,
— Cuidadosa Vestal!
Era tempo! — O romeiro do deserto
Pára um dia tambem;
E ante a cidade que almejou por annos
Desdobra ura riso nos doridos labios,
Descança e passa além!
Cahiste! — Mas foi só a argila, o vaso,
Que o tempo derrubou;
Não todo á eça foi teu vulto olympico;
Como deixa o cometa uma aurea cauda,
A lembrança ficou!
O que hoje resta era a terrena purpura
Daquelle genio-rei;
A alma voou ao seio do infinito,
Voltou á patria das divinas glorias
O apostolo da lei.