LUCIA.


(ALF. DE MUSSET. — 1860.)


Nós estavamos sós; era de noite;
Ella curvára a fronte, e a mão formosa,
        Na embriaguez da scisma,
Tenue deixava errar sobre o teclado;
Era um murmurio; parecia a nota
De aura longinqua a resvalar nas balsas
E temendo accordar a ave no bosque;
Em torno respiravam as boninas
Das noites bellas as volupias mornas;
Do parque os castanheiros e os carvalhos
Brando embalavam orvalhados ramos;