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chetti,]] n.º XVI; nas Gesta Romanorum, cap. 124 (Violier, cap. 148); nas Cent Nouvelles nouvelles, n.º LII; nas Nuits facetieuses, de Straparola, I, da 1.ª Noite (t. I, p. 15). Tambem se repete no Livre du Chevalier de la Tour, cap. 128. O episodio do falcão morto (um carneiro, para simular um homem) vem nas Horas de recreio, de Guichardin, p. 161; nas Novelle, de Granuci, n.º V; no fabliau do Prud'homme qui donna des instructions à son fils (Rec. de Fabliaux, p. 131), na collecção de Barbazan, e Ms. de Clayette. Vid. Melanges de litterature orientale, t . I, p. 78. Ha imitações d' este conto em Hans Sachs, em uma comedia; o Dr. Schmidt, na sua edição de Straparola determina bastantes paradigmas d'este conto, que ainda apparece nos Mille et un quart d'heure, de Gueullette. No Dolopathos, d'Hebers (ed. 1856, p. 225), acha-se esta narrativa; nos Haus-Mærchen, de Grimm, t. III, p. 176, ed. 1819, apontam-se outros paradigmas.


158. A prova das laranjas. — Ha uma situação analoga no Conde de Lucanor, n.º XIX; é um herdeiro do throno o escolhido.


159. Os dois irmãos. — Ha um largo estudo comparativo sobre este conto na Revista de Ethnologia e Glottologia, onde se compara a versão de Timoneda, no Patrañuelo, e as russas, thibetanas, indianas e allemãs, colligidas por Benfey, as de Sercambi e de Busoto, comparadas por Reinhold Köhler. Vide uma fórma popular alemtejana, n.º 109.


160. Dom Simão. — Vid. a versão popular com a nota respectiva ao n.º 71.


161. Os trez conselhos. — Conserva-se ainda no povo este thema tradicional, a que Trancoso deu fórma litteraria. Vide n.º 100 e nota correspondente. O thema da