DA NOVELLISTICA POPULAR
XLVII

II. Concepções polytheistas (Das Sociedades rudimentaes, apparecendo desenvolvidas nas Civilisações semiticas e áricas):

Do Sol, da Aurora e da Noite.
a) Mythos antropomorphicos: Contos Do Céo, das Nuvens e das Estrellas.
Comparação por analogia: Dos Dias e dos Crepusculos.
1.º — Domestica (Enigmas).
2.º — Nacional (Epopêa).
3.º — Sacerdotal (Theogonia).
O Sol hibernal e estival,
ou o Joven heroe que
morre e ressuscita.
b) Mythos antropopathicos: Epopêa (Achilles, Sigurd.)
A Primavera, ou a dozella
raptada. (Sila, Helena.)


III. Concepcões monotheistas (Das sociedades superiores em que preponderam as ideias abstractas):

O Principe, A Donzella,
a) Obliteração dos themas mythicos: Fabula. A Velha, O Thesouro,
entre o povo. O Lobo, O Ogre.
b) Renovação pelas fórmas litterarias: Novellas e Lendas.
c) Mythificação racional na comparação
por plausibilidade: Exemplos e Parabolas.

Quando começou o estudo dos contos, por Huet, Sylvestre de Sacy e Loiseleur des Longchamps, consideraram-se geralmente de proveniencia oriental. Benfey e Max Müller fixaram no Pantchatantra este vehiculo de transmissão para o Oriente e Occidente, e os contos foram considerados de origem árica. Chegados a este ponto, era pela unidade dos mythos áricos nos povos indo-europeus, gregos, romanos, celtas, teutonicos e slavos, que se explicava a similaridade dos contos populares entre as varias nações da Europa. Os contos foram considerados como a decadencia de mythos que perderam o