das moças. E montava a cavalo com uma elegância nunca vista, e que eu (apesar de já ter estado no Pará, no Maranhão e na Bahia) não podia deixar de admirar.

Foi um acontecimento a chegada do Lourenço de Miranda. O capitão Amâncio, todo orgulhoso, apresentou-o logo à metade da população. Toda a gente era obrigada a fazer-lhe elogios, posto que a muitos não agradassem aqueles modos petulantes, que pareciam dizer: - Vocês são uns bobos! Quem se saiu com essa, em primeiro lugar, foi a espirituosa Mariquinha, que o vira pela primeira vez à missa do Natal, mas que, coitada! logo depois foi castigada pela liberdade com que falara do homem, cuja vida seria ligada ao seu destino.

Quatro dias depois da missa do Natal a afilhada do Álvaro Bento e o filho do capitão Amâncio encontravam-Se de novo, num passeio que deram as duas famílias e mais algumas pessoas gradas ao lago Macuranim. Eram do bando, além da gente do Amâncio e do Bento, o dr. Filgueiras, o juiz municipal, a filha e duas sobrinhas e o padre vigário.