lhe as entranhas. Deitou a correr pelas ruas como um louco. Meia hora depois, falecia em convulsões medonhas, com o rosto negro, e o corpo abriu-se-lhe em chagas.

Que mais vos direi?

A velha Margarida, interrogada pelo delegado de polícia, revelara a sua participação inconsciente naquela horrenda desgraça que aterrou a vila. A tapuia do Lago da Francesa morreu na cadeia, de maus-tratos.

Quanto à formosa e infeliz Mariquinha, desaparecera de Vila Bela, sem que jamais se soubesse o seu paradeiro. Ter-se-ia atirado ao rio e confiado à incerta correnteza aquele corpo adorável, tão desejado em vida? Ter-se-ia internado pela floresta para perder-se na solidão das matas? Quem jamais o pôde dizer?

Hoje, dos seus infaustos amores só resta como lembrança em Vila Bela o nome de Amor de Maria, dado pelo povo ao terrível tajá que matou o filho do capitão Amâncio.