Um mez depois, da casa pequenina de Margarida sahia um enterro aceiado e modesto.
Era o enterro d’ella.
Miss Brown explicava que a pobre senhora voltara uma noite muito constipada das lições, que teimara em sahir ainda no dia seguinte, mas que tivera de recolher-se á cama, onde penou pouco menos de um mez.
O enterro de Margarida levava por acompanhamento unico uma carruagem sem brazão.
N’essa carruagem ia Eduardo de C.
Margarida, antes de morrer, escrevera-lhe uma carta cujas supplicas dolorosas iam apagadas pelas lagrimas.
Os dous orphãos de Margarida estão agora a educar-se em um dos melhores collegios de Lisboa, e todas as despezas da sua educação são pagas por um protector invisivel e mysterioso.
Ha quem dê a essa Providencia ignota o nome sympathico e hoje glorioso e querido de Eduardo de C.