DUAS PALAVRAS DO EDITOR
 

Mal pensavamos que, aceitando os originaes dos Contos em Verso do glorioso homem de letras que desappareceu dentre nós a 22 de outubro de 1908, com grande magua e enorme tristeza de todos os intellectuaes, que o queriam e prezavam, seriam os ultimos da sua penna brilhante, querida e invejada. Longe estavamos que tamanha desgraça viesse enlutar as letras bràsileiras que tinham em Arthur Azevedo um dos seus mais eminentes vultos, um dos seus mais populares cultores.

O nome querido do escriptor maranhense jámais será olvidado por nós, que sempre o prezámos com reverencia e admiração, editanto os seus trabalhos que o publico intelligente aprecia e admira.

Nenhum escriptor brasileiro gozou de maior popularidade que o extincto e os seus trabalhos hão de ser sempre lidos com prazer pelos vin-