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CONTOS MARANHENSES


Denunciar uma patifaria!
O hypocrita queria
Mas era, bem se vê, cahir em graça
A um medalhão da praça.

O pae ficou furioso, e, francamente,
Não era o caso para menos; houve
Ralhos, ataques, maldições, etcœtra
Mas, emfim, felizmente
Ao céo bondoso approuve
(O rapaz tinha tão bonita letra!)
Que não fosse a menina p’r’o convento,
E a comedia acabasse em casamento.

Ponciano hoje é socio
Do sogro, e faz negocio.
Deu-lhe uma filha o céo
Que é muito sua amiga
E está casa não casa;
Mas o ditoso pae não sae de casa
(Aquillo é balda antiga)
Sem revistar o forro do chapéo.