JUVENAL
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De vel-a o pobre alegrava-se,
E se acaso não a via,
No fundo d’alma sentia
Mysterioso torpor...
Um sentimento novissimo
Entre o respeito e a vontade;
Muito mais do que amisade,
Muito menos do que amor.
Como não a visse um sabbado,
Juvenal, todo innocencia
Disse comsigo: — Paciencia;
En hei de vel-a amanhã —;
Mas que afflicção! que supplicio!...
Quantas magoas e agonias!...
Passar assim vinte dias
Sem que elle visse Nhã-nhã!
Vinte dias! Louco, attonito,
No vigesimo primeiro
A escada do conselheiro
O pobresinho subiu...
Estava na sala um feretro,
Por tochas allumiado,
N’uma eça collocado
Que de sorpreso o feriu.
Penetrou na sala, tremulo,
Vexado como um patife,
E, ao chegar junto do esquife,