O preço das pazes
A J. A. Pinto Barbosa
I
O meu amigo Ernesto accendêra um charuto, concertára o pince-nes sobre o espirituoso nariz arrebitado; accommodou-se melhor na vasta poltrona, muito fôfa, em que estava sentado deante de mim e começou:
— Pois vou referir-te o grande caso a que ha pouco alludi, á mesa, sem poder contar-t’o inteiro, pela importuna presença d’aquellas senhoras.