A convalescente
Ao dr. Alvares da Costa
Estava pallida e triste, encostada levemente á grade do camarote, n’aquella noite de estréa.
Os seus olhos, negros como a sêda que o seu delicado corpo vestia, divagavam pela platéa, indecisos, sem fixarem-se em ponto algum. Parecia uma d’essas melancholicas personagens de George Sand, phantasticas e idéaes, bellas, todavia, mesmo na falsidade da sua creação, — vivificada por um mysterio e conduzida áquella sala d’espectaculo,