aberto por aquela inesperada sortida, bateu-o em cheio no pescoço.

Um jato de sangue golpeou no ar sombrio. A cabeça curvou de olhos arregalados. Toda a guarnição parou. O corpo pendeu. Estava morto. E, não sei por que, um ódio violento, um ódio desesperado fez-nos ainda segurar o cadáver a ver se vivia.

O torpe fugira à sentença, escapara das nossas mãos, deixara-nos impotentes para continuar, a aperta-lo infinitamente naquele sudário de silêncio que fora o nosso mais feroz, mais tremendo, mais dilacerante castigo.