DO PORTO. CAP. I
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ſubmetta á correcçaõ de huma critica prudente; e imparcial. O amor da verdade, dirige a minha penna. De nenhum modo a occuparei em disluſtrar a Cidade do Porto com falſos louvores: a ſua gloria naõ preciza deſtes fracos auxilios: ella apparece admiravel com os muitos; e verdadeiros Monumentos, que a exaltaõ.
[1] Para obviar outras innumeraveis razoens, que moſtraõ a fundaçaõ deſta Cidade muito poſterior á Era de Cezar, conclúo com o que nos declara o Itinerario, que vulgarmente ſe attribue a Antonino, deſcrevendo o caminho, ou Via Militar deſde Lisboa até Braga. A ſua ordem, he a ſeguinte.
Ab Oliſipone Bracharam Auguſtam.
M. P. CCXLIV.
Deſde Lisboa até
Alemquer Jerabricam
M. P. XXX.
Santarem Scalabin
M. P. XXXII.
Ceice Cellium
M. P. XXXII.
Condeixa a Velha Conimbricam
M. P. XXXIV.
A’gueda Eminium
M. P. XL.
Aveiro Talabricam
M. P. X.
Feira Lancobricam
M. P. XVIII.
Gaya Cale
M. P. XIII.
Braga Bracharam
M. P. XXXV.
Deſta ordem, que o mencionado Itinerario
deſ-
- ↑ XIV. Quarta Inveroſimilidade.