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effectivo do grande conselho do grau 33 do grande oriente unido do Brazil; cavalleiro da ordem da Roza, etc.

O doutor Varajão foi director e redactor chefe do Diario Official, collaborou para a Semana Illustrada, para a Revista de ensaio philosophico paulistano, e para o Diario do Rio de Janeiro, e fez parte da redacção do Jornal do Commercio. Escreveu:

- A época: comedia em cinco actos, representada em 1861 - Creio que foi impressa neste mesmo anno.

- A resignação: drama em tres actos, representada em 1862.

- O captiveiro moral: drama em cinco actos, representado em 1864.

- Trevas e luz: drama em quatro actos, representado em 1867.

- Os excentricos: comedia em quatro actos, representada por diversas vezes no Rio de Janeiro - Inedita.

- An'ath: drama em tres actos - Não sei si foi levado á scena. Idem.

- A vida intima: drama em tres actos - Idem.

- A louca: libreto em quatro actos e em verso portuguez, posto em musica pelo compositor paulista Elias Alvares Lobo - (Veja-se Elias Alvares Lobo.)

Consta que tem ainda outras comedias e dramas, originaes e traduzidos, sendo alguns já representados nesta côrte, e composições poeticas ineditas, além de algumas publicadas, como

- A guerra do Oriente: ao meu amigo o senhor José Diogo de Menezes Fróes, em resposta á sua poesia a Russia - Sahiu na Revista litteraria, S. Paulo, serie 5ª , pag.34.


Antonio Agostinho de Andrade Figueira – E' natural da provincia do Pará.

Faltam-me noticias a seu respeito, e apenas sei que é sobrinho do finado general Gurjão, e que escreveu:

- Necrologia de Hilario Maximiano Antunes Gurjão, bacharel em mathemathicas, brigadeiro do exercito, etc. S. Luiz do Maranhão, 1869.


Antonio Alexandre dos Passos Ourique – Nasceu em S. Paulo a 29 de junho de 1819 e falleceu no Rio de Janeiro a 21 da maio de 1850, victima da febro amarella.

Era engenheiro civil, cavalleiro da ordem da Roza, e exercia um emprego na thesouraria geral de sua provincia, quando, tendo-se opposto em concurso á cadeira de arithmetica e geometria, annexa à faculdade de direito, e vindo á côrte para esperar a nomeação desejada, aqui foi accommettido da febre que o matou. Escreveu muitas composições de que foi publicada, depois da sua morte, uma collecção com o titulo:

- Flores do sepulchro: poesias. S. Paulo, 1851, 130 pags. in-8° - E'precedido de uma noticia por seu collega F. I. dos Santos Cruz, de cuja penna se acham no fim do livro um soneto e urna nenia, de pag. 118 a 119.