— Breves considerações sobre a myases das fossas nazaes, seguidas de uma observação da mesma molestia — Sabiu na União medica, tomo 1°, pags. 212 a 221.
— Parecer da academia imperial de medicina, sobre o livro do doutor João Baptista dos Santos, intitulado: Aguas potaveis; contribuição à hygiene publica. Rio de Janeiro, 1877.
— Memoria sobre a febre amarella em Campinas, apresentada á academia imperial de medicina em 1877 — Sahiu na revista da mesma academia.
O doutor Souza Costa, na qualidade de primeiro medico interino do hospital de Andarahy, collaborou no
— Formulario pharmaceutico militar para uso dos hospitaes e enfermarias militares do Brazil. Rio de Janeiro, 1857 — Este formulario é dividido em duas partes: Preparações officinaes, e Preparações extemporaneas. A primeira parte é precedida da relação aproximativa dos pesos decimaes á libra e ás suas divisões. A segunda e seguida de um artigo sobre as aguas mineraes; instrucções para as pharmacias; instrucções para os quarteis e hospitaes militares em presença de uma epidemia de cholera-morbus; cuidados que se devem prestar aos envenenados e asphyxiados, e indice. (Veja-se José Ribeiro de Souza Fontes, Augusto Candido Fortes de Bustamante e Sá, e Luiz Bandeira de Gouvêa.)
Redigiu com outros:
— Gazeta medica do Rio de Janeiro. Redactores: os drs. Matheus de Andrade, Pinheiro Guimarães, Souza Costa, Torres Homem. Rio de Janeiro, 1862-1864, in-4° gr.
— Revista do atheneo medico. Redactores: dr. Souza Costa, J. E. dos Santos Andrade, J. A. Porto Rocha, J. G. Kemnitz, Malaquias A. Gonçalves. Rio de Janeiro, 1867, in-4.º
Antonio da Costa, 1° - Natural da Bahia, nasceu nos ultimos annos do seculo 17º ou nos primeiros do 18º, o falleceu em Pernambuco pelo anno de 1760.
Foi presbytero secular, tendo feito seus estudos no collegio dos jesuitas — facto talvez que levou Bento Farinha a consideral-o jesuita. Segundo me consta, professou depois n'uma ordem monastica, parece-me que a benedictina, e de sa ordem foi preposito no Recife; e notavel não só por suas virtudes, como por ser muito versado na theologia sagrada, que leccionou na congregação do oratorio de S. Felippe Nery, foi um eximio orador, e fez parte da academia brasilica dos renascidos.
De seus sermões, não consta que publicasse, senão:
— Sermão das exequias do senhor dom João V, feitas na Bahia. Lisboa, 1753.
— Sermào do glorioso patriarcha S. Bento, prégado na Bahia. Lisboa, 17** — Dizem-me que este sermão é um monumento, que revela a profunda erudição do autor, como theologo.