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homreopathico li rua da Quitanda n. 47, e premiadas suas preparações em di versas exposições nacionaes e estrangeiras, e escreveu: - Pequeno guia homreopathico contendo as indicações necessarias para o emprego dos principaes remedios homreopathicos nas molestias mais communs pelo dr. Bruckner, vertido do francez e muito ampliado por um medico homreopatha brazileiro. Rio de Janeiro, 1871, in-16° Segunda edição, Rio de Janeiro, 1873, 136 pags, in-16. o Vem neste volume a Pathogenesia do cactus grandiflorus do doutor D. de_A. C. Duque-Estrada. - Descripção, hygiene. e tratamento homreopathico da febre ama1"eUa, extrahido dos melhores e mais modernos autores. Rio de Janeiro, 1873,45 pags. in-16. o - Almanak hahnemanniano para 1872 e 1873. Rio de Janeiro, 2 vols. - Contém a descripção de medicamentos e indicação dos casos em que são empregados. A publicação foi suspensa.

Antonio Gonçalves de Carvalho - E' natural do Rio de Janeü'o, e nasceu a 31 de agosto de 1844. Bacharel em sciencias socia~s e juridicas pela faculdade dá S. Paulo, entrou-para a classe da magistratura, e sendo juiz de direito d~ Cuyabá, passou no mesmo cargo para a comarca de Jaguarão, provincia do Rio Grande do Sul. Serviu na campanha do Paraguay coroo auditor de guerra; foi eleito representante da provincia de Matto.GrÕsso na primeira eleição directa, de 1881; é cavalleiro da orJem da .Roza, condecorado com a medalha daqUella campanha, e escreveu: - A estrada de fel7"o para Matto-Grosso: cartas a sir William A. Rio de Janeiro, 1875, 144. paga. in-8 o - Esta. ora é apresentada com o pseudonymo de A. Bueno. - A estrada de {erro para M atto-Grosso e Bolivia. Rio de Janeiro, 1877,81 pags. in-4° - Sob o mesmo pseudonymo. Ha diversas poesias suas publicadas sob o anonymo. Excessivamente modesto, elIe se occulta em taes producções.

Antonio Gonçalves Dias - Filho do negociante portuguez João Manoel Gonçalves Dias e de uma mestiça, nasceu na cidade de Caxia , provincia do Maranhão, a 10 de agosto de 1823 e falIeceu a 3 de novembro de 1864. Tendo servido de caixeiro no estabelecimento de seu pae, este, cedendo á vontade que seu filho tinha de estudar, mandou-o para Portugal, onde elle fez os estudos de preparatorios e o curso de direi to na universidade de Coimbra, recebendo o gra~ de bacharel cm 1844. Voltando á Caxias e dando-se advocacia, deixou-a ao cabo de poncos mezes, veiu em 1846 para a côrte e foi nomeado lente de historia e latinidade do collegio de Pedro II. Em 1851 foi incumbido pelo governo de examinar o de envolvimento da instrucção publica e colher os documentos que encontrasse da historia