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Ha alguns trabalhos deste autor, publicados em revistas litterarias antes de seu doutoramento, como

Posição e algumas particularidades historicas e descriptivas da villa de Inhambupe (Bahia). Bahia, 1845 — Vem no Crepusculo, tomo 1°, ns. 3 e 4.

A pequena rainha por M.me C. Reybaud — Vertido em romance por A. C. B. — Idem, tomo 1°, n. 2, pags. 25 a 30.

Adalberto Jahn — E’ natural da Allemanha e esteve algum tempo em serviço do ministerio da agricultura.

Cidadão brazileiro e cavalleiro da imperial ordem da Rosa se declara elle no rosto da obra que passo a mencionar; e no seu prefacio escreve: «Desejamos outrosim manifestar nossas ideias a tal respeito (que a colonisação, sobre todas a do elemento germanico, tem aqui um futuro seguro e prospero) baseadas n’uma experiencia de muitos annos no imperio brazileiro.»

Escreveu :

As colonias de S. Leopoldo na provincia brasileira do Rio Grande do Sul e reflexões geraes sobre a emigração espontanea e colonisação no Brazil. Leipzig, 1871 — No prefacio ainda diz elle que pelo espaço de doze annos tem servido como director e inspector de colonias e de curador de colonos, tem lidado com negocios de colonisação, etc.

Carta topographica de uma parte do municipio de S. Leopoldo, contendo as terras colonisadas, organizada segundo os trabalhos officiaes e as medições mais exactas pelo agrimensor Ernesto Mûzell. 1870, Leipzig.

Planta da colonia Santa Izabel — feita pelo capitão Adalberto Jahn, engenheiro e director da colonia Santa Isabel em fevereiro de 1859 — O original existe na bibliotheca nacional da côrte.

D. Adelia Josephina de Castro Fonseca — E’ natural da capital da provincia da Bahia, filha de Justiniano de Castro Rebello e de dona Adriana de Castro Rebello, e casada com o chefe de divisão Ignacio Joaquim da Fonseca.

De uma educação primorada, cultora mimosa da poesia desde seus mais verdes annos, qualquer de suas composições denuncia um dos bellos dotes de seu espirito, como por exemplo a que tem por titulo Ao meu coração, dirigida ao espozo, em cuja imagem, na auzencia, se espelha soa mente. Eis a poesia :

«Porque estás tão apressado,
Coração, a palpitar?
Queres, deixando meu peito,
Por esses ares vôar?
Queres de meu pensamento
A carreira acompanhar?