chimica, da sociedade propagadora das bellas-artes, da sociedade auxiliadora da industria nacional, da sociedade geographica de Lisboa, etc.
Escreveu:
— Diagnostico do cancro: dissertação inaugural. Rio de Janeiro, 1856 — E’ precedida de proposições acerca dos aneurismas externos e das causas da phthisica pulmonar no Rio de Janeiro.
— Das operações reclamadas pelos estreitamentos da uretra: these para o concurso a uma cadeira de oppositor da secção cirurgica da faculdade de medicina. Rio de Janeiro, 1858 — E’ seguida de algumas proposições sobre as materias de que se compõe o ensino medico.
— Biographia do Visconde de Uruguay, Paulino José Soares de Souza — Vem no primeiro volume da galeria dos brazileiros illustres.
— Biographia do Visconde de Caravellas, Manoel Alves Branco — Idem.
— A escravidão no Brazil e medidas que convém tomar para extinguil-a sem damno para a nação. Rio de Janeiro, 1869.
— Breves considerações sobre as sêccas do norte. Rio de Janeiro, 1877, in-8.º
O doutor Bezerra de Menezes redigiu:
— A Sentinella da liberdade: orgão liberal. Rio de Janeiro, 1869 e 1870.
Adolpho Pereira Pinheiro — Natural do Rio de Janeiro, nasceu a 7 de fevereiro de 1851.
Tendo feito o curso da escola de marinha, foi promovido a guarda-marinha em 1870, a segundo tenente em 1873 e a primeiro tenente, em cujo posto se conserva em 1874. Em novembro de 1881 exercia o logar de terceiro ajudante da directoria da repartição hydrographica, servindo na commissão astronomica, quando foi nomeado pelo governo para ir á Europa estudar metereologia, construcção de semaphoras e pharóes com o ordenado que percebia de seu emprego e um conto de réis para despezas de viagem.
Escreveu:
— Memoria sobre o sondographo do 1º tenente Adolpho Pereira Pinheiro. Rio de Janeiro, 1878.— A este opusculo precede uma estampa solta do instrumento por elle inventado, a qual tem por fim indicar as sondas e traçar o nivelamento do fundo e por isso se compõe de duas partes: indicador e registrador.
— Escolha das melhores derrotas a seguir para cortar o equador durante todos os mezes do anno. Rio de Janeiro, 1881.
Adolpho Tiberghien — Natural da Belgica, naturalisou-se cidadão brazileiro, e falleceu no Rio de Janeiro em 1875 ou 1876.
Nomeado professor de francez da escola de marinha em 1861, leccionou desde 19 de outubro deste anno até a data de seu fallecimento.