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que foi reproduzida em avulso. Na bibliotheca nacional da côrte existe uma cópia desta memoria com o titulo « Memoria sobre a comarca de S. Jorge de Ilheos », datada de Cayrú a 20 de maio de 1799, e o instituto historico possue outra cópia moderna de 90 pags. Foi muito depois desta data que a memoria foi accrescentada e dada á publicidade.

Oração recitada na aula do curso juridico no convento de S. Francisco da imperial cidade de S. Paulo por occasião do anniversario do nascimento de sua magestade imperial o senhor dom Pedro I. Rio de Janeiro, 1828 22 pags. in-8.°

Falla ao conselheiro Balthazar da Silva Lisboa na abertura de sua aula em 3 de março de 1829. Rio de Janeiro, 1829, 21 pags. in-4.°

Finalmente existem ainda do doutor Balthazar Lisboa:

Memoria acerca da abertura de uma estrada pela costa desde a villa de Valença da Bahia até o rio Doce, apresentada ao principe regente pelo desembargador Balthazar da Silva Lisboa em cumprimento de sua commissão, 1808 — Original de 52 fls. acompanhado do

Mappa do terreno por onde se vai por terra da Bahia para o Rio de Janeiro; onde se vê que já se vai pela beira-mar pelo caminho que mostra o signal... — Está no archivo militar, a aquarella.

Apontamentos para a historia ecclesiastica do Rio de Janeiro desde a fundação da cidade até o presente. 1840 — O original de 82 pags. pertence ao instituto historico.

Memoria sobre a provincia da Bahia, sua descoberta, povoação primaria e seu governo desde o senhor governador geral Thomé de Souza — O autographo de 75 fls., sem data, assignado pelo autor, pertence ao dito instituto.

Observações sobre a lei da regencia permanente — O manuscripto de 10 fls., assignado pelo autor, pertence ao mesmo instituto.

Collecção chronologica e analytica em que se comprehendem recapituladas todas as providencias administrativas, politicas e economicas, que se expediram ao vice-rei, capitão-general do Estado do Brazil por especial mandado do principe regente, nosso senhor, desde 14 de setembro de 1796 até 20 de maio de 1800 — O manuscripto, de 23 fls., esteve na exposição de 1881.

Consta-me que ao deixar a universidade de Coimbra escreveu duas memorias: uma sobre as minas de carvão de Buarcos e outra sobre as minas de chumbo da villa de Coja, as quaes foram apresentadas ao governo. Sinto que nunca encontrasse quem me esclarecesse acerca de algumas obras deste autor, e que nem podesse vel-as.


Baptista Caetano de Almeida — Filho de Manoel Furquim de Almeida e de dona Anna Bernardina de Mello, nasceu em Camandocaya, hoje cidad de Jaguary, provincia de Minas Geraes, a 3 de maio de 1797, e falleceu em S. João d'El-Rei a 24 de junho de 1839.